Fábio Assunção faz 40 anos e brilha no teatro e cinema
News Seridó Data 10-08-2011
Fora da televisão, galã encontra a maturidade nos palcos e telonas
O ator Fábio Assunção comemora 40 anos de vida nesta quarta-feira (10). Paulistano, o galã começou a estudar teatro ainda na adolescência e é formado em Artes Cênicas, pela Fundação das Artes, em São Caetano do Sul, município da Grande São Paulo. Conhecido por seus papéis de galã na Globo, o moço entrou na emissora em 1990, com 19 anos, quando se mudou de São Paulo para o Rio de Janeiro. Sua primeira atuação foi na novelaMeu Bem, Meu Mal, em que viveu Marco Antonio Venturini, neto do poderoso Dom Lázaro Venturini, interpretado por Lima Duarte. Veja mais fotos de personagens marcantes de Fábio Assunção. Fonte: entretenimento.r7.com
Fábio Assunção faz mendigo em peça de Wood Allen
Globo ainda tem interesse em Fábio Assunção
A novela tornou o seu rostinho conhecido no Brasil inteiro e não faltaram mais convites para o rapaz. Já no ano seguinte, ele atuou em Vamp e, em seguida, participou em De Corpo e Alma, de Glória Perez.
A partir daí, o loiro fez diversas participações em novelas e minisséries globais. O rosto bonito não o impediu de viver também grandes vilões na telinha. O primeiro foi na novela Sonho Meu, de 1993, em que fez o cruel Jorge Candeias de Sá.
Reconhecido pela crítica e pelo público, o ator foi emendando um trabalho no outro durante esses 21 anos na TV. Grandes novelas como Pátria Minha (1994), O Rei do Gado (1996), Por Amor (1998), Força de um Desejo(1999) contaram com a sua participação.
Em 2002, em Coração de Estudante, Fábio emocionou o país vivendo o protagonista Edu, um professor de biologia que se mudou para uma cidade pequena em busca de melhores condições de vida.
Voltando ao rótulo de vilão, quem não se lembra do temido Renato Mendes, de Celebridade (2003), novela que lhe rendeu o prêmio Qualidade Brasil Rio de Janeiro, de 2004, na categoria melhor ator.
No cinema, Fábio participou de vários longas como A Hora Marcada (2000), Bellini e a Esfinge (2001), Sexo, Amor e Traição (2004) e O Primo Basílio (2007).
Com tamanha produção na TV e no cinema, o rapaz ficou mais de uma década longe do teatro. Intervalo que acaba de ser quebrado, já que ele estreou em julho a peça Adultérios, de Wood Allen, atualmente em cartaz em São Paulo.
- Nesses 11 anos, eu fiz muito cinema e televisão. Tenho uma relação de muita intimidade com o teatro, de alguma maneira sempre estou ligado a ele. O teatro para mim é um grande mergulho.
No cinema, Fábio também está com um novo trabalho. Ele faz um padre que defende o aborto e desiste do celibato, no filme País do Desejo, de Paulo Caldas, que acaba de ser lançado no Festival de Cinema de Gramado, no Rio Grande do Sul.
Pelo jeito, o quarentão já virou a página dos problemas de saúde que assombraram sua carreira tempos atrás e está com o mesmo pique de quando entrou na vida artística, 21 anos atrás. Vida longa ao ator!