Justiça de Minas Gerais manda acusados do caso Eliza Samudio a júri popular

News Seridó Data 10-08-2011 

Primo do ex-goleiro do Flamengo teve liberdade concedida

Os desembargadores do Tribunal de Justiça de Belo Horizonte (MG) decidiram, nesta quarta-feira (10), que os acusados de sequestrar e matar Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, irão a júri popular. Por dois votos a um, eles concederam liberdade a um dos réus: Sérgio Rosa Sales, primo do ex-atleta do Flamengo. 

Entenda como funciona o júri popular

Na audiência realizada na 4ª Câmara Criminal, os desembargadores Doorgal Andrada, Herbert Carneiro e Delmival de Almeida Campos negaram o pedido do Ministério Público para que Fernanda Gomes de Castro, Dayanne Souza, Elenilson da Silva e Wemerson de Souza respondam também pelo homicídio de Eliza.

Sales, que também é conhecido como Camelo, está preso na penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves (MG), e deverá ser solto na quinta-feira (11). 

Em dezembro de 2010, a juíza Marixa Fabiane Lopes, do Tribunal de Júri de Contagem, havia decidido que os acusados deveriam ir a júri popular. Os advogados, porém, entraram com recurso, que foi julgado pelos desembargadores nesta quarta-feira.

Eles mantiveram todas as senteças de pronuncia feitas pela magistrada na época. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, ainda cabe novo recurso à decisão. 

Acusações

Bruno Fernandes, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Sérgio Rosa Sales, o Camelo, respondem por homicídio triplamente qualificado (meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e cometer um crime com intuito de garantir impunidade por outro), sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver.

Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi pronunciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. 


Fernanda Gomes de Castro, ex-amante de Bruno, foi pronunciada pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e de seu filho. Já Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, ex-mulher do jogador, Elenilson da Silva e Wemerson de Souza responderão pelos mesmos crimes, mas cometidos apenas contra o filho da vítima. Todos os réus alegam inocência. 

Desaparecimento

O desaparecimento de Eliza Samudio completou um ano em junho deste ano. No dia 4 de julho de 2010, Eliza fez um último contato por telefone com uma amiga. Apesar de a polícia ainda não ter encontrado o corpo dela, o delegado responsável pelo caso diz que as investigações concluem que ela está morta. O ex-goleiro do Flamengo é apontado como o mandante do crime. 

Quatro réus do caso estão presos: Bruno, Macarrão, Sérgio e Bola, que é ex-policial civil e seria acusado de outros crimes. Outros quatro acusados estão em liberdade: Dayanne, Fernanda, Elenilson e o Coxinha. Todos os envolvidos negam o crime.

Versão da polícia

De acordo com a versão da polícia, Eliza e seu filho, na época do desaparecimento da mãe com quatro meses, foram sequestrados e levados para o sítio do goleiro Bruno em Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Lá, os dois teriam sido mantidos reféns por alguns dias. A jovem teria sido espancada nesse período. 

A polícia diz ainda que, no dia 10 de julho, Eliza foi levada para a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano. Lá, ela teria sido estrangulada até a morte e depois teve o corpo esquartejado. Parte dos restos mortais foram dados como comida para cachorros rottweilers do policial. Bola nega.

 

Assista ao vídeo:

 

Fonte: r7.com

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